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Palestras

O PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA: Um olhar sobre a produção da casa e da cidade no Brasil                                                                                                             

Prof.a Dr.a Maria Beatriz Rufino – Universidade de São Paulo (FAU-USP)

Dia 16/11, 19:30 horas

A palestra pretende apresentar um conjunto de reflexões gerais sobre a implementação do programa e suas implicações urbanas e socioeconômicas, na tentativa de amadurecer uma proposição crítica sobre importantes transformações ocorridas na Política habitacional brasileira. Nesse sentido, discutimos tanto o quadro mais amplo sobre as transformações na produção do espaço construído, considerando o debate sobre a financeirização da produção Imobiliária, como também os resultados de um conjunto de pesquisas do PMCMV desenvolvidas pela Rede Cidade e Moradia e disponíveis no livro “Minha Casa...e a Cidade?”. A rede cidade e moradia foi consolidada em 2013 como resultado da articulação de um conjunto de Equipes que analisaram em seis estados brasileiros diferentes aspectos do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) a partir de projetos de pesquisa aprovados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Ministério das Cidades, em edital lançado em 2012.

Maria Beatriz Rufino possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará (2001), mestrado em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (2005) e doutorado no Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2012). Atualmente é professora na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), onde desenvolve pesquisas em torno dos seguintes temas: produção imobiliária; programas e projetos habitacionais; planejamento e projeto urbano.

 

A RELEVÂNCIA DA AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DA HIS NO BRASIL                                                                                                                              

Prof.a Dr.a Simone Villa - Universidade Federal de Uberlândia (FAeD - UFU)

Dia 17/11, 10:00 horas

Amplamente estudada no Brasil, a temática da habitação de interesse social (HIS), apresenta inúmeros desdobramentos de pesquisa, dada sua relevância. Dentre tantos recortes, avaliar a qualidade das moradias sob o ponto de vista de seus usuários nos parece central, já que a avaliação pós-ocupação (APO) no Brasil tem se consolidado notadamente no campo científico. Já no campo prático, muita coisa há por fazer. Nesse sentido, trataremos de discutir alguns pontos centrais: (i) Quais são os benefícios da APO para a ampliação da qualidade da HIS? (ii) Quais são as principais pesquisas realizadas nesse sentido no nosso país? (iii) Como avaliar? (iv) Apresentação de alguns cases.

Simone Villa possui mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (EESC - 2002) e doutorado também em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (FAU/USP - 2008). Atualmente é professora de graduação e pós-graduação na Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design (FAUeD) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU/MG). É coordenadora do “[MORA] - Pesquisa em Habitação” e atua principalmente nos seguintes temas: Habitação Unifamiliar e Plurifamiliar (Apartamentos), Avaliação Pós-Ocupação dos edifícios, Habitação de Interesse Social, estudos de viabilidade de projetos para o mercado imobiliário habitacional.

 

MATERIAIS COMPÓSITOS REFORÇADOS COM FIBRAS NATURAIS                                                                                                                                                                      

Prof. Dr. Alex Neves Jr. (Universidade Federal de Mato Grosso - FAET / UFMT)

Dia 17/11, 16:00 horas

Uma alternativa às condenadas fibras de amianto (asbesto) e artificiais, como as de carbono e aço, para o reforço de matrizes à base de cimento Portland, são as fibras vegetais as quais tem sido objeto de intenso estudo. O Brasil é um dos grandes produtores mundiais de fibras naturais das mais diversas morfologias e resistências e as mesmas têm sido largamente utilizadas para atividades artesanais em pequenas cooperativas, bem como exportadas com diversos fins para outros países. O grande problema acerca do uso de fibras vegetais como reforço em matrizes à base de cimento Portland é a elevada alcalinidade desmineraliza as fibras. A solução para a redução da alcalinidade dessas matrizes passa pela incorporação de materiais pozolânicos para consumo do Ca(OH)2, resultando no aumento da resistência e durabilidade. Outra tecnologia alternativa é a produção de compósitos reforçados com fibras vegetais tratados com CO2, onde através da reação de carbonatação, além de reduzir de igual forma a alcalinidade produzindo CaCO3, aumenta a resistência e durabilidade armazenando CO2 no material resultante.

Alex neves Jr. possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT-2002), mestrado em Engenharia Civil (Estruturas) pela Universidade de São Paulo (USP-2006) e doutorado em Engenharia Civil (Estruturas e Materiais) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE-2014). Atualmente é Professor Adjunto Nível II da Universidade Federal de Mato Grosso e membro da associação brasileira de análise térmica. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Reações de Hidratação, Carbonatação, Química do Cimento Portland, Termo Análise (TG/DTG) de Pastas, Argamassas e Concretos, Análise Estrutural e Materiais de Construção Sustentáveis (Blocos de Concreto e Compósitos Fibrosos Carbonatados).